Cobogó

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Tô aqui trabalhado num projeto especial! E ao criar e me inspirar, pensei que não poderia deixar de escrever sobre esse processo. Criar é muito bom, se inspirar melhor ainda. Afinal "de nada se cria, de algo sempre se inspira" - meu lema. Daí fico olhando, pesquisando e me apaixono sempre mais. 
Estou trabalhando num projeto de um apartamento que me faz viajar, pois tenho total liberdade de criar e colocar a minha cara e minha alma nesse projeto. E hoje, estou muito apaixonada pelos cobogós. Já é desde o início desse trabalho que sabemos que o cobogó estará presente. Mas agora, pesquisando e criando, parece que cada vez mais ele terá marcada sua presença.

Trata-se de um elemento vazado muito utilizado no século XX, mais precisamente no início da década de 30. O nome cobogó deriva das iniciais dos sobrenomes de três engenheiros pernambucanos: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Goís.

Apesar de ser criado em Recife, o cobogó foi difundido por Lúcio Costa em referências sutis à arquitetura colonial, tornando-se um elemento compositivo presente na estética da arquitetura moderna brasileira. Apesar da permeabilidade visual, os cobogós, de certa forma, trazem privacidade ao usuário. Feitos de cimento e tijolo no início, passaram a ser produzidos também em cerâmica e outros distintos materiais. ArchDaily






Restaurante "Disfrutar"




Eu, particularmente acho que o cobogó ta com tudo. É uma "variação" atual das cerâmicas portuguesas ou ladrilhos hidráulicos. Com uma cara mais vintage ao ambiente, mas mais moderna que o ladrilho. Também adoro os ladrilhos, que fique claro.

Quando tiver um material mais preparado desse projeto, eu posto. 

Por enquanto, só trabalho...




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